segunda-feira, 31 de outubro de 2022
Matusaléns não compreendem os tempos atuais
Na postagem anterior, abordei a questão da importância dos políticos contarem com uma assessoria especializada, que saiba orientar e conduzir as ações de suas campanhas eleitorais, assim como sua trajetória enquanto estiver à frente de um mandato. Trazendo à temática da política local, mais precisamente do município de Nova Santa Rita, essa consciência é primordial para quem, em 2024, deseja alcançar um mandato como prefeito ou como vereador da cidade.
Esse texto mexerá com o ego de muitos “matusaléns”, como
diria um amigo meu, que mandam e desmandam (ou acham que mandam e desmandam)
nas agremiações partidárias locais. Mas, lamento informar a alguns deles, que o
tempo de vocês já passou. A política atual requer renovação, inovação. Como já
afirmei anteriormente, não se faz mais política no grito ou “no peitaço”. É
preciso “descer às caldeiras”, pisar no chão da fábrica, pisar no barro e estar
onde o povo se encontra, primeiramente.
Em segundo lugar, conhecendo, de fato, as necessidades do povo,
assessorar-se de gente que entende da arte de se comunicar. Vejam o exemplo de
nosso governador reeleito, Eduardo Leite. O cara tinha em seu time de
comunicação jornalistas, publicitários, relações públicas, especialistas de
marketing e até gente das artes cênicas, que orientava o então candidato até sobre
como deveria ser o seu semblante ao tratar de determinados assuntos. Maquiagem?
Particularmente, acho que não. É uma questão do inconsciente das pessoas: há
uma tendência de que as coisas bem feitas, cuidadosamente preparadas chamem
mais a atenção e gerem uma boa sensação do que algo realizado de qualquer
jeito, ou como no linguajar sanga-fundense, feito “a facão”.
Mas acredito ser mais fácil colocar um elefante dentro de
uma geladeira do que fazer os matusaléns da política local entenderem isso. O
PT local, apesar dos “pitis” do Battistella, começou a compreender esse processo
e não poupa um centavo no que se refere à publicidade, marketing e áreas afins.
Os outros, lamentavelmente, patinam. Preferem tentar viver na Nova Santa Rita
do tempo dos coronéis em que o olhar feio, o grito ou as palavras bonitas deixavam
o povo convencido.
Humildade é fator fundamental nisso. Entender que não se é o
dono da razão, não tratar as pessoas que estão dispostas a auxiliá-los em seus
projetos como, talvez, se trata um peão ou um empregado de sua empresa já é um
bom começo. Ter a consciência de que todos são importantes e devem contribuir no
processo político, mas que nem todos estão ali pensando num município melhor,
mas, sim nos seus próprios interesses também é de suma importância.
Outra questão, voltando a falar no “tio do pavê” é achar-se
a “estrela” do espetáculo, que, onde chega, todos têm que bajular e até rir de
suas piadinhas sem graça, muitas vezes carregadas de machismo e preconceito.
Não é assim que um líder deve agir. Ouvir sua equipe, cumprir o que é tratado,
não querer quebrar os “protocolos” é outro fator importante a ser considerado.
Para encerrar, às vezes também é necessário o reconhecimento de que não se é mais um guri. A idade chega para todos, sem exceção. Para que a política se renove, não é admissível a certos veteranos que se eternizem, direta ou indiretamente, no comando de siglas e na articulação política. Renovar é preciso, colocar sangue novo, inserir, de fato, e não só no discurso, os jovens nos processos político-partidários é algo que urge cada vez mais dentro das siglas ditas de "direita" em Nova Santa Rita. Enquanto as "velhas guardas" não baixarem a bolinha e não abrirem espaço para renovação, os eternos conflitos (leia-se "briga de egos") continuarão e o PT irá deitar e rolar por aqui.
Mas, ainda há tempo de rever conceitos e mudar o rumo. 2024 está logo ali. Como diria meu amigo Professor e Sargento Mendes, tenhamos todos “um bom pensar”.
O grande erro de Bolsonaro
Um grande amigo meu sempre diz que a piada só pode ser assim
classificada quando um a conta e todos riem. Se uma pessoa não achar graça, já
não se pode mais dizer que é uma piada. Sabe aquele tio que, quando há festa de
família, sempre chega fazendo aquelas piadinhas sem graça, muitas vezes até
constrangendo o sobrinho, o cunhado ou a sogra? Ao estilo “tio do pavê”, que,
quando a sobremesa é disposta, olha o pavê e faz a célebre pergunta: “É ‘pavê’
ou é ‘pacumê’?”. O presidente Jair Bolsonaro pode ser considerado um grande “tiozão”
desse estilo.
Muitos talvez irão ler isso e dizer que o mundo está chato e
que qualquer coisa vira fobia: xenofobia, homofobia, transfobia, gordofobia, misoginia
e mais um monte de palavras que estão na moda. Até concordo, em parte. Mas, ao
mesmo tempo, devemos reconhecer que o mundo não é mais o mesmo de décadas atrás.
A tecnologia evoluiu, o acesso à informação está cada vez mais universal e quase
não há mais vagas para os “tiozões” que se acham os comediantes, achando que podem
dizer tudo para arrancar alguns risos. Alguns risos, somente.
Não ouso afirmar a bobagem de que o presidente da República
tinha ódio aos públicos considerados como minorias. Acredito que não. Mas seus
(desnecessários) comentários geravam repulsa desses públicos. Nem tudo o que
vem na cabeça pode ser expressado. Nem sempre é ocasião para determinadas afirmações,
por mais sinceras e verdadeiras que algumas delas possam ser. Algumas, reitero.
Afirmar, em meio à pandemia da Covid-19 que “não era coveiro”,
quando milhares de pessoas morriam e o presidente era questionado sobre as suas
ações como chefe da nação é algo que, além de grosseiro, dá uma demonstração de
insensibilidade. Um presidente precisa ter a sensatez de avaliar momentos e
ocasiões. O comportamento “tiozão” de Bolsonaro, associado à falta de uma
assessoria de comunicação especializada e perspicaz foi o grande fator para sua
derrota no pleito de ontem.
Lógico que não se pode deixar de olhar o caráter técnico do governo
de Bolsonaro, que deu andamento a obras paradas, que administrou razoavelmente
a economia, amenizando consideravelmente os efeitos gerados pela pandemia, bem
como os esforços e avanços nas políticas sociais de renda mínima, como o
Auxílio Brasil e os auxílios emergenciais disponibilizados. A parte técnica o
deixou em uma colocação próxima a do seu adversário, Lula. Mas nem só de
técnica se faz um governo. A imagem, a expressão, ou seja, a comunicação e a
forma de se comunicar também são determinantes para a imagem de um governante.
Estamos num cenário diferente de 2018, quando vivíamos o clima
pós-impeachment de Dilma Rousseff, onde a chamada “direita” estava,
automaticamente, em ascensão e a campanha de Bolsonaro se deu de forma natural
e simples. O povo o elegeu, mas também, de certa forma, soube o acompanhar e o
avaliar. Se, talvez, o lado fanfarrão tivesse dado lugar ao tom de seriedade,
falando somente o que fosse necessário e obedecendo a “liturgia” que o cargo
assim exige, o cenário ontem estabelecido poderia ser diferente.
Foi-se o tempo em que se fazia política no “peitaço” e no grito.
E já saturou até mesmo as lives de Facebook feitas de forma amadora, por um dos
filhos, onde o “protagonista” toma café com o copo de requeijão e come pão com
leite condensado. Fazer política é, 70%, saber dominar a arte de se comunicar,
atento à atualidade, aos anseios da sociedade e sensível a todos os públicos,
sejam eles “maioria” ou “minoria”. Para isso, que se coloque gente que entenda
do assunto: jornalistas (diplomados, diga-se de passagem), relações públicas,
publicitários, profissionais de marketing, sociólogos e cientistas políticos.
Entender que os fenômenos de “esquerda” e de “direita” são passageiros,
cíclicos, também é fundamental. O filho do político nem sempre tem essa sensibilidade.
Deixe essa bola para quem realmente sabe como fazer o gol.
Pois, então, presidente Jair Bolsonaro, você foi o primeiro presidente
da República a concorrer uma reeleição e não obter vitória. No meu entender,
Bolsonaro perdeu para ele mesmo. Não irei entrar aqui no mérito da questão se
Lula merecia ou não ganhar. Apenas posso afirmar que Bolsonaro teve a
oportunidade nas mãos e não soube aproveitar em virtude desse único fator:
comunicação.
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
O fim do PTB em nome do fundão
Fundado originalmente por Getúlio Vargas, em 1945, e refundado em 1979, após o processo de redemocratização, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) figurava como o sétimo maior partido do país. Em Convenção Partidária Nacional, ocorrida ontem, a sigla aprovou, por unanimidade a sua fusão com o Patriota, formando o partido Mais Brasil. A fusão aguarda homologação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O motivo para a fusão das duas siglas foi o fato delas, mesmo tendo eleito representantes para a Câmara Federal, não terem atingido a cláusula de barreira nas eleições do último dia 2 de outubro, o que impediria aos dois partidos acesso ao Fundo Partidário e à propaganda eleitoral gratuita entre 2023 e 2026.
O Patriota era um partido fundado a partir da fusão, em 2019, dos extintos Partido Ecológico Nacional (PEN) e Partido Republicano Progressista (PRP), tendo adotado uma postura conservadora e religiosa de direita, assim como o PTB, nos últimos dois anos.
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
Bolsonaro se diz vítima de manipulação na distribuição de inserções partidárias
Acusações e ataques entre Leite e Onyx mantêm a tônica do debate da TV Record
Líderes do PT sugeriram nova Constituição em plano de governo de Lula
Lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), antes mesmo de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cogitar concorrer nas eleições deste ano, elaboraram um documento com diferentes propostas para um eventual plano de governo. Entre as sugestões levantadas pelas lideranças, estava a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.
O documento foi discutido e elaborado em dezembro de 2021, durante o encontro nacional de direitos humanos do PT. Lideranças do partido no Congresso Nacional participaram do evento, como as deputadas Érika Kokay (DF), Maria do Rosário (RS) e o senador Humberto Costa (PE).
Essa ideia já é antiga dentro do partido, e Lula já se mostrou a favor de discutir a criação de uma nova Constituição. Em 2018, antes de ter a candidatura para a Presidência da República barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em virtude das condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro que recebeu na Operação Lava-Jato, o ex-presidente colocou no plano de governo a convocação de uma nova Assembleia Nacional Constituinte.
No plano de governo apresentado ao TSE neste ano, Lula não incluiu a proposta apresentada pelos correligionários. No entanto, em recente debate com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em um canal de televisão, ele citou o tema para falar sobre a possibilidade de aumentar a quantidade de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma das resoluções aprovada relara que "o desafio do PT e das esquerdas é fundir as bandeiras da luta democrática com uma visão programática por novas instituições políticas, o que deve ser considerado na discussão — já realizada pelo PT — acerca da necessidade de uma Assembleia Nacional Constituinte".
Supremo mantém resolução do TSE para remover fakenews
Em julgamento no plenário virtual, ocorrido ontem, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que permite à corte "agir de ofício", ou seja, sem ser provocado pelo Ministério Público ou advogados, na remoção de conteúdos falsos sobre políticos em redes sociais (fakenews).
O plenário manteve a decisão do ministro Edson Fachin, que havia negado o pedido da Procuradoria-Geral da República para barrar a resolução aprovada pelo TSE, por 9 votos a 2 favoráveis.
terça-feira, 25 de outubro de 2022
Tira o adesivo da garrafa, tia
Bolsonaro lidera pesquisa Brasmarket com 53,3% dos votos válidos
O presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) lidera as intenções de voto, segundo a pesquisa Brasmarket divulgada ontem. Considerando os votos válidos, Bolsonaro tem 53,3% dos votos, enquanto Lula aparece com 46,7%.
A pesquisa foi encomendada por iniciativa da própria empresa, que ouviu 2.400 pessoas de 529 municípios do país, entre 19 e 23 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, sendo o nível de confiança de 95%.
Se considerados também os votos não válidos, Bolsonaro tem 47,7%, enquanto Lula tem 41,8%. Vão votar nulo ou em branco 5,2% dos eleitores, enquanto que 2,9% do público entrevistado não sabem ou não responderam em quem irão votar; e 2,5% disseram que não comparecerão para votar.
O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-08487/2022.
Trégua no relho
Até a campanha eleitoral municipal de 2020, ele era o Alemão do Lotpop, presença constante nos noticiários televisivos locais, onde apresentava-se como líder comunitário e apoiador da cultura hip-hop. Além disso, como candidato a prefeito de Nova Santa Rita pelo extinto Democratas (DEM), manifestava sua indignação com a então administração petista de Margarete Ferretti através de um relho que carregava consigo. Era comum vê-lo na entrada da cidade, junto ao monumento a Santa Rita, dando relhadas no chão e vociferando críticas ao PT.
Hoje, ele não é mais o Alemão, mas, sim, o Pastor Jeferson Siqueira. O hip-hop e o relho deram trégua e, ao que tudo indica, até mesmo as críticas ao PT. Até mesmo o Loteamento Popular não é mais o seu lar desde o final de 2020, quando passou a morar num sítio no interior do município. Prova de toda essa mudança foi o encontro ocorrido ontem com o prefeito Rodrigo Battistella (PT), onde a conversa foi estabelecida em tom pacífico, selado com um caloroso abraço. À noite, Pastor Jeferson marcou presença na Live Suprapartidária promovida pelos partidos que compõem a base do governo municipal. Aguardamos as cenas dos próximos capítulos dessa mais nova união da política local...
Direita de Nova Santa Rita alinhada com Bolsonaro e Onyx
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
Baile dos professores ou comício? - II - A repercussão
No vídeo, a professora Gorete Freitas responde às provocações originadas pelo prefeito e um grupo de simpatizantes que o acompanhava. A resposta da professora desencadeou uma grande confusão no Baile dos Professores.
Em menos de uma hora e meia da publicação sobre o ocorrido no Baile dos Professores, realizado na última sexta-feira, 21/10, uma série de mensagens chegaram até o autor deste blog contestando o que foi relatado sobre a atitude do prefeito Rodrigo Battistella (PT). Segundo as diversas fontes, presentes no Baile dos Professores, o prefeito não teve nenhum comportamento apaziguador, ao contrário do que foi publicado. Ele, inclusive, estava junto à turma de militantes que provocou a professora Gorete e participou do "coro" que gritava "fora, Bolsonaro" e fazia os gestos de "L" assim que a educadora subiu ao palco.
Após a confusão estabelecida entre a professora, músicos da banda, o prefeito e seus militantes, Gorete saiu do palco e, imediatamente, foi confrontada pelo prefeito que afirmou que ela havia acabado com a festa e que a manifestação dele e do grupo que o acompanhava era "a voz da maioria" que ali estava. A professora, por sua vez, disse que, ainda que ela fosse a única a ter opinião contrária, ela sentia-se no direito, mesmo assim, de expressar a sua opinião, democraticamente, pois foi provocada pelo prefeito e seus "escudeiros".
Segundo as fontes, o prefeito tentou coagir Gorete a deixar o Centro de Eventos, mas a professora respondeu que não deixaria o espaço. Enquanto isso, o grupo de apoio ao prefeito protagonizava "um show à parte" no palco, discutindo com os músicos da The Best Groove ao ponto de precisarem ser contidos para que não houvesse agressões físicas.
O mais triste disso tudo é saber que pessoas assim, de comportamento intolerante, estão à frente das decisões estratégicas e importantes do município.
Em sabatina da TV Record, Bolsonaro garante aumento real ao salário mínimo
O presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) foi entrevistado, ontem à noite, por jornalistas da TV Record sobre diversos temas de sua campanha eleitoral. Dentre os assuntos tratados, Bolsonaro garantiu que será possível viabilizar um aumento do salário mínimo acima da inflação para os próximos anos.
O candidato oponente a Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado para comparecer ao encontro, que, inicialmente, seria um debate, mas não marcou presença. Pelas regras estabelecidas pela TV Record com a Justiça Eleitoral, caso um dos candidatos não comparecesse, seria feita uma rodada de entrevista com o candidato presente.
Além da promessa de aumento real ao salário mínimo, Bolsonaro lembrou que seu governo destinou mais de R$ 68 milhões em auxílios emergenciais ao longo da pandemia, o que garantiu segurança econômica para o país. Questionado sobre o Orçamento Secreto, Bolsonaro afirmou que ao menos 13 parlamentares do PT utilizaram do mesmo para destinar verbas para seus nichos eleitorais. "Essa proposta foi votada, eu vetei, mas o Congresso derrubou o meu veto. O que temos que fazer é ir atrás desses parlamentares que mandaram recursos para os estados e municípios, e fazer com que eles sejam expostos", defendeu.
Em outro momento da entrevista, Bolsonaro pediu desculpas por exagerar nos palavrões e na maneira rude de se comunicar, mas destacou que não é "ladrão". "Tem gente que diz que não vota em mim porque sou grosso e falo palavrão. Eu falo palavrão, mas não sou ladrão. Dou o melhor de mim. Me desculpo. Estou fazendo o melhor de mim. Muita gente se preocupa com o que eu falo e não com o que eu faço", argumentou.
Sobre a reforma agrária, o candidato do PL disse que as invasões de terras promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) diminuíram no Brasil por causa de ações de regularização fundiária nos últimos quatro anos. "Nós tiramos a força do MST pegando assentados e dando títulos das terras. Já demos 420 mil títulos, que é o registro para esse pessoal que não tinha (título). Nós demos dignidade para os assentados, que passaram a ser cidadãos e a integrar de verdade a agricultura familiar", destacou. Bolsonaro frisou ainda que 80% dos títulos concedidos foram direcionados às mulheres.
Outro ponto assumido pelo candidato à reeleição foi a ampliação do projeto de escolas cívico-militares, bem como ampliar os investimentos na Educação Básica.
"Super poderes" sob julgamento
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julga, nesta terça-feira, 25/10, a resolução aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que aumentou os poderes da Corte e acelerou a remoção de notícias falsas nas redes sociais nas eleições.
A análise está sob pauta da presidente do STF, ministra Rosa Weber, em resposta à ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República, que pediu a suspensão da resolução.
Baile dos professores ou comício?
O Baile dos Professores, realizado na última sexta-feira, 24/10, que era para ser um momento especial de confraternização e comemoração entre os profissionais da Educação, virou um constrangedor embate político protagonizados por alguns docentes ocupantes de funções gratificadas e chefias no Executivo Municipal, bem como pelos seus(suas) respectivos(as) maridos/esposas. Ocorrido no Centro de Eventos do Parque Olmiro Brandão, em ação promovida pelo Conselho de Pais e Mestres, com o apoio da Prefeitura de Nova Santa Rita, o evento foi amplamente divulgado entre o magistério público municipal, com direito a convites personalizados enviados diretamente para o WhatsApp de cada professor(a). Até mesmo os docentes aposentados foram convidados a prestigiar a atividade.
A professora Gorete Freitas, que também é cantora, ao subir ao palco para uma participação especial junto aos músicos da The Best Groove, animadores do evento, passou a ser provocada por um grupo de participantes ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT), que, insistentemente, faziam para a professora o gesto do "L" com as mãos, indicativo característico ao candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva. Gorete sempre deixou claro em suas redes sociais seu posicionamento pessoal em favor do candidato oponente a Lula, Jair Bolsonaro (PL). Dessa forma, os gestos direcionados à professora durante sua performance no palco, caracterizaram claramente uma provocação em virtude do posicionamento da profissional.
A professora, que não tinha emitido nenhuma manifestação de cunho político-partidário, ao ser provocada pelo militantes do PT, manifestou, ao final da apresentação, pedido de voto ao "22", número que o candidato Bolsonaro concorre. A partir daí o caos foi instaurado. Os militantes do PT iniciaram um tumulto, com direito a dedos apontados, ânimos exaltados e xingamentos à professora. Até mesmo os músicos da The Best Groove tiveram de intervir, ameaçando encerrar o baile.
A confusão só amenizou quando o prefeito Rodrigo Battistella (PT) subiu ao palco e pediu calma, reforçando a importância de que o direito democrático de escolha de cada um fosse respeitado. A situação provocada por alguns militantes do PT gerou repúdio de muitos educadores que lá estavam, que acabaram se retirando da festa, uma vez que estavam lá para confraternizar e se divertir e não para fazer política.
ATUALIZAÇÃO - LEIA MAIS: Baile dos professores ou comício II - A repercussão












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